Resumo
Sumário
Introdução
O convívio com a ausência do tratamento de esgoto é um problema que atinge grande parte do mundo. No Brasil, segundo dados do Instituto Trata Brasil, quase 100 milhões, ou 46% da população não possui acesso a coleta de esgoto.
A proliferação de doenças e a destruição do meio ambiente são consequências diretas da ausência de tratamento de esgoto.
Figura 1 – Crianças e esgoto a céu aberto Figura 2 – Descarte irregular de esgoto.
Hepatite, Cólera, Giardíase, Amebíase, Leptospirose, Febre tifoide e Lombriga são algumas das doenças originadas da ausência de tratamento de esgoto.
No que diz respeito aos danos causado ao meio ambiente, despejar esgotos não tratados contribui com a poluição do solo, lençóis freáticos e reservas de água. Levando à morte de animais e reduzindo a quantidade e qualidade de água disponível.
Sendo assim, o tratamento de esgoto é necessário em toda edificação que não disponha de rede municipal de coleta e tratamento de esgoto.
O empreendedor deve adquirir uma Estação de Tratamento de Esgoto a fim de adequar o efluente gerado em sua edificação e descartá-lo de acordo com as normas vigentes da legislação brasileira, de modo que não prejudique a saúde humana e o meio ambiente.
Neste guia iremos apresentar o que é, quais as características e vantagens da Mini Estação de Tratamento de Esgoto – Mini ETE como solução alternativa para a problemática do saneamento básico.
O que é uma Mini Estação de tratamento de Esgoto – Mini ETE
A Mini Estação de Tratamento de Esgoto – Mini ETE é uma solução compacta desenvolvida pela Fluxo Ambiental para tratamento de esgoto sanitário em pequenos empreendimentos, tais como: condomínios residenciais, pequenas indústrias, hotéis/pousadas, loteamentos, galpões, sítios, escolas, canteiros de obra, dentre outros.
Sistemas compactos se tornaram de grande valia para o mercado por ter quebrado paradigmas como a redução do espaço ocupado e o incremento na eficiência operacional. Suas principais aplicações ocorrem em:
- Locais onde não há coleta pública de esgoto
- Locais onde deve-se realizar alguma adequação do efluente antes da destinação final em galerias pluviais, corpos hídricos, sumidouros, ou até mesmo na rede de coleta de esgoto.
- Locais com limitação de área: pouca demanda de espaço para implantação de sistemas robustos
A finalidade de uma Mini Estação de tratamento de esgoto – Mini ETE é diminuir a carga contaminante da água, para que, após o uso, possam ser descartados de forma adequada, sem prejudicar o meio ambiente ou a saúde humana.
Figura 3 – Mini ETE
Características de uma Mini Estação de tratamento de Esgoto – Mini ETE
Legislação atendida
A Mini ETE atende às normativas ambientais do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) 357/2005 e CONAMA 430/2011.
Eficiência
A Mini ETE Fluxo Ambiental foi desenvolvida para tratamento de águas residuárias com características de esgotos domésticos e, quando corretamente operada, pode atingir uma eficiência de remoção de matéria orgânica (DBO5) de até 85%.
Material de fabricação
A Mini ETE Fluxo Ambiental é fabricada em Plástico Reforçado em Fibra de Vidro (PRFV), material altamente resistente à corrosão química e esforços mecânicos, sendo, portanto, o mais indicado para Estações de Tratamento de Esgoto de pequeno e médio porte.
Modular
Sim, é perfeitamente possível modular uma estação de tratamento com a Mini ETE Fluxo Ambiental. A modulação significa a instalação de mais de uma Mini ETE Fluxo Ambiental funcionando em paralelo, repartindo-se a vazão afluente em proporções iguais entre as estações (módulos) instaladas. Para isso, é necessário que se instale uma caixa de distribuição de vazões, que também pode ser fornecida pela FLUXO.
A modulação é uma opção muito procurada para empreendimentos em que a taxa de ocupação aumenta gradativamente ao longo do tempo, justificando a compra em módulos do sistema de tratamento de esgoto.
Área Ocupada
A Mini ETE Fluxo Ambiental pode ser instalada enterrada ou sob a superfície. O módulo de 5 m³/dia possui 1,5 metros de diâmetro e 2,2 metros de altura, ocupando uma área de aproximadamente 4 m².
Como funciona uma Mini Estação de tratamento de Esgoto – Mini ETE
Suas unidades componentes são: pré-tratamento, Reator Anaeróbio Compartimentado (RAC), Filtro Anaeróbio e desinfecção com cloro.
Diferenciais e vantagens uma Mini Estação de tratamento de Esgoto – Mini ETE
Instalação simplificada
A Mini ETE chega pronta ao canteiro de obras. Sua instalação requer algum equipamento para içamento e posicionamento do sistema (caminhão munck ou talha), já que o sistema vazio pesa aproximadamente 300 Kg.
É necessário escavar o buraco para posicionamento do sistema de acordo com a cota de chegada da tubulação do esgoto a ser tratado.
Antes de posicionar o sistema no local de instalação, é obrigatório retirar pedras e objetos pontiagudos que possam danificar o tanque. Deve-se executar um berço de areia de mais ou menos 20-30 cm.
Após o posicionamento, conectar as tubulações de entrada e saída, e realizar o reaterro das laterais e da parte superior da Mini ETE.
Não consome energia
A tecnologia inovadora da Mini ETE Fluxo Ambiental desenvolvida pela Fluxo Ambiental não demanda energia elétrica por se tratar de um sistema de tratamento biológico anaeróbio.
A ausência de equipamentos eletromecânicos na Mini ETE Fluxo Ambiental é uma grande vantagem em relação a outras estações por simplificar a operação e baratear a manutenção.
Não consome produtos químicos
Dispensa o uso de coagulantes, enzimas e quaisquer outros tipos de produtos químicos.
Mais eficiente que fossa-filtro/biodigestor
A Mini ETE Fluxo Ambiental eficiência superior a sistemas convencionais como biodigestores e fossa-filtro.
Não gera maus odores
A Mini Estação de Tratamento de Esgoto – Mini ETE Fluxo Ambiental possui sistema de desodorização exclusivo que minimiza os impactos causados pelo biogás, principal responsável pelo cheiro desagradável em sistemas de tratamento de esgoto.
Possíveis configurações uma Mini Estação de tratamento de Esgoto – Mini ETE
Enterrado
Figura 4 – Mini ETE Figura 5 – Mini ETE
Acima do solo
Figura 6 – Mini ETE Figura 7 – Mini ETE
Licenciamento ambiental de uma Mini Estação de tratamento de esgoto – Mini ETE
O licenciamento ambiental é uma das etapas obrigatórias no lançamento de um novo empreendimento. Dentre suas exigências, está a correta destinação do efluente gerado.
É bastante comum que os novos empreendimentos sejam construídos em locais onde não existe rede de coleta de esgoto ou onde esta não é capaz de absorver o volume/carga orgânica gerado pelo empreendimento, tornando a situação um pouco mais trabalhosa.
Nestes casos o empreendedor não tem opção: torna-se obrigatória a instalação de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). O efluente gerado deverá ser tratado antes de ser descartado, e a destinação do efluente poderá acontecer de três maneiras:
- Descarte do efluente tratado em corpo hídrico
- Descarte do efluente tratado na rede de drenagem pluvial
- Descarte do efluente tratado por infiltração no solo
Confira o fluxograma abaixo com o passo a passo que irá guiar o empreendedor no processo de obtenção do licenciamento do tratamento de esgoto.
Figura 7 – Fluxograma Licenciamento
Operação e Manutenção de uma Mini Estação de Tratamento de Esgoto – Mini ETE
A ocorrência de desempenhos insatisfatórios em Mini Estações de Tratamento de Esgoto – Mini ETE tem sido atribuída com frequência à deficiência na operação e manutenção.
A adequada operação e manutenção são fundamentais para o funcionamento de sistemas de tratamento, contribuindo com a diminuição de custos operacionais e o aumento da vida útil do sistema.
A Mini ETE Fluxo Ambiental foi projetada para demandar o mínimo de operação possível, mas, assim como em qualquer sistema de tratamento de esgoto, ela é indispensável.
A operação consiste basicamente na limpeza do gradeamento (retenção de sólidos grosseiros), acompanhamento da produção de lodo, e reposição das pastilhas de cloro.
Onde encontrar bons fornecedores de Mini Estações de tratamento de Esgoto – Mini ETE?
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